terça-feira, 30 de março de 2010

Sou Esquisito Mesmo





Essa mania de viver em poesia,
Esbanjando alegria,
Causa uma certa estranheza,
Pois a maioria se arrasta em pobreza...
Cultua a tristeza,
Perdeu a leveza.
Vendeu a alma,
Sujou a palma...

É egoísta!
Hedonista!
Machista!
Pessimista!

Só age em bando.
Desafina no canto.
Esconderam o sentido de irmandade,
A maior barbaridade,
Para se entregar à ilusão,
De inconcebível ambição.

Por tudo isso, a massa estranha.
Não acompanha
A cura,
De minha incontestável loucura.
Minha soltura...
A paixão pela altura!
Por preferir fazer papel de bobo,
Ou de, completamente louco,
Para não entrar em choque.
Para não desmascarar o roque...
Mas não desisto,
Persisto!
Quando se distrai eu ataco,
Com carinho por todo lado.
Tento passar alegria,
A possibilidade da harmonia.
Aprendi que o respeito,
Preserva o peito!

Aproveito toda oportunidade,
Para passar tranqüilidade.
Enalteço a simplicidade,
Mostro as vantagens da felicidade.
É o que mais gosto de fazer!
A escola que escolhi pra crescer.
Nada tenho a perder,
Só a aprender.
Sempre servir.
Matar o fútil!
Ser útil!
Não economizar o sorrir.
Acreditar,
Sem desconfiar.
Amparar
Para elevar!
E o melhor abraçar:
... Compartilhar ...

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