segunda-feira, 22 de março de 2010






Deixar seguir,
Sem se arrepender,
Sem se virar,
Num consciente consentir.
Pagar pra ver
Sem se amedrontar,
Sem se iludir.
Só a vontade de mais conhecer,
Para mais se deslumbrar.

Sem atropelos,
Com um requintado sossego,
Para se inteirar do terreno,
Onde deitar a sementes
De amor, somente!
Para aquietar a mente
E aproveitar o momento
Do surgimento
Do alumbramento...

O marco divisor,
Onde se abandona o rancor,
Para se entregar ao langor,
Nesse degrau da escada,
Que quer a alma festejada.
Numa harmonia abusada,
Plena de verdade,
Que despreza a idade,
Para se materializar em felicidade.

Com seu elaborado colorido,
Cuidadosamente escolhido,
Para ser bem vivido...
Sem amarras,
Com alguma algazarra,
Celestial farra,
Onde todos são felizes,
Independente de seus matizes,
Obedecendo suas intransferíveis raízes.

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